Regional



 

A Gastronomia Angolana vai além dos pratos mostrados neste blog. Existem muitos outros pratos regionais como:

  • ABÓBORA- Cozida ou assada, come-se como merenda, ou simples, ou com jinguba torrada. Coze-se com a casca e pevides, apenas cortada às talhadas. Mas na assadura, em rescaldo de fogueira, é inteira – processo mais usual no mato;

 

  • BANANA SECA – Banana passada ao sol, de preferência a grande, a denominada “banana-pão”.

       Antes da exposição solar, durante uns oito ou dez dias, o fruto, devidamente                amadurecido, é cozido com próprio casca, que depois se extrai para a secagem.Embora menos comummente, também se passa sem a cozedura, apenas se dando uns ligeiros golpes.

Come-se como merenda, ou simples, ou com jinguba torrada;

  • BOMBÓ ou BOMBÔ – Mandioca fermentada.

Descascado ou não, o tubérculo fica em maceração durante uns quatro dias, sendo seco ao sol ou não.

Come-se assado, acompanhando qualquer alimento, sobretudo peixe frito ou assado. Com jinguba torrada ou mel, constitui pestisqueira de merenda;

 

  • CAXIPEMBE – Designação que, no Sul da Província, especialmente no Bié, se dá à aguardente, em regra de batata-doce.

Cozidos com casca os tubérculos, esmagam-se em pilão e deita-se a massa num recipiente com água, contendo esta suco de raiz de búndi. Depois de tudo misturado, deixa-se fermentar durante uns quinze dias, findos os quais, se deposita o líquido num tambor, com função de alambique, seguidamente posto ao lume.

O funcionamento é simples: o tambor, vedado com uma tampa, comunica com o cano, por onde sai o vapor; por baixo, com um funil de folha de bananeira, coloca-se uma garrafa;

 

  • DENDÉM OU DENDÊ – Cozido ou assado, come-se como petisqueira. A sua amêndoa, popularmente designada por coconote, também é saboreada.

Para a preparação do seu doce, o fruto, cortadas as pontas e golpeado longitudinalmente em três ou quatro lugares, é colocado numa panelinha, juntamente com açúcar e erva-doce;

 

  • LOMBI – Esparregado de folhas de abóbora ou de feijão.

Para o efeito, colhem-se as folhas mais tenras. Depois de cozidas e esmagadas em pilão, é a massa adubada com gordura – azeite de palma, azeite de gergelim, banha – cebola, sal e jindungo moído. Contudo, em redução de disponibilidades, só se aplica o sal e o jindungo.

A fim de apurar, cozinha-se, juntamente com a folhagem, uma aboborazinha nova e um pouco de fuba. Come-se com fúnji de milho.

Esta iguaria pertence às populações do Sul;

  • MABANGA – Marisco com este nome, assado na própria casca.

Come-se simples, ou ajindungada. Também se prepara em guisado.

Eis a fórmula: numa panela, juntamente com o molusco, deitam-se quiabos, dinhungo, tomate, cebola, tudo em pedaços, água, azeite de palma, sal e jindungo. Assim, acompanha-se de fúnji. Por isso se chama: “fúnji de mabanga”.

 


 
 






 


 





     

 

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